As Três Árvores
Era uma vez...

Três jovens árvores que viviam numa floresta encantada.
Nessa floresta, todos os seres podiam falar e até sonhar...
Um dia no meio de uma conversa a primeira árvore falou:
- Quando eu crescer eu quero ser uma canoa para navegar por muitos rios, conhecer muitas pessoas diferentes e com isso aprender bastante.
A segunda então disse:
- E eu quero ser um pajé, um curandeiro de verdade. pretendo auxiliar as pessoas a se curarem.
E a terceira também tinha seus sonhos:
- Eu quero mesmo é viver grandes desafios, vou fazer esportes radicais.
O tempo passou e aquelas três árvores cresceram. A primeira se transformou em uma ponte e ficou inconformada. Da segunda arrancaram suas folhas e ela foi parar dentro de uns cestos numa lojinha de ervas. A terceira então, racharam no meio e nem ela sabia pro que iria servir.
As três então ficaram bem chateadas e se perguntando o por que daquilo ter acontecido, por que elas não puderam realizar seus sonhos de criança.
E foi o mestre tempo que mostrou para elas que essas coisas aconteceram justamente para realizar o que elas queriam.
E mudando a forma de olhar, a primeira árvore percebeu que sendo uma ponte, várias pessoas cruzavam por ali, trazendo histórias e conhecimentos diversos e dessa forma ela pode aprender muito.
A segunda se deu conta que ela era uma planta medicinal e que suas folhas serviam para fazer um chá que curava as pessoas adoentadas.
Mas e a terceira? O que tinha sido feito dela? enquanto ela procurava entender, duas tribos de curumins se aproximaram correndo pegaram essas toras e começaram a fazer a corrida de toras, que é um grande desafio que trabalha a força e a cooperação dos povos indígenas.
E o que podemos aprender com essa história?
Nem sempre as coisas acontecem da forma que achamos que é a certa, mas o Criador na sua infinita sabedoria e generosidade traça os caminhos da melhor forma para que possamos crescer. Cabe a nós transmutarmos nossos sentimentos e a forma de olhar para cada acontecimento, buscando sempre os ensinamentos divinos em cada situação que passamos.
E você tem alguma história parecida?
Então conta pra gente...






E agora é isso aí: todos nós vestimos a camisa para tornar o Caminho Curumim cada vez melhor... e na nossa agenda vamos começar a escrever diariamente motivos pelos quais somos gratos.







“Mas com o que podemos enchê-lo?” Perguntou o índio.
Os curumins foram e também voltaram. E o velho índio indagou:
E eles responderam:


E então o velho, por mais uma vez indagou:
Já em frente ao templo, brincamos de: pega-pega corrente. (um pegador escolhido pega outros e ambos devem ficar de mãos dadas, procurando pegar outro). Correndo somos leves como o ar, já quando corremos de mãos dadas formamos uma corrente que se move, igual à água. Depois que o último curumim foi pego nos juntamos todos bem pertinho um do outro assim como uma pedra.














