Educadoras: Alice e Lívia
Participação: Adriana
Iniciamos a atividade com um aquecimento diferente... Em roda jogamos bastões uns para os outros, mas com ATENÇÃO: o bastão não pode cair!
- Aiiiii! Não deixa caiiiirrrr!
- Segura! Segura!
Os curumins deram risada e todos responderam que isso seria possível sim e também muito fácil.
“Ah, com areia.”
“Com pedras!”
“Com água!”
“Com pedras beeeem grandes!”
“Então este será o desafio. Vão e voltem com as mãos cheias!”
“As pedras! Disseram os curumins.”
“As grandes ou pequenas?" Continuou.
“As grandes e depois as pequenas.”
E assim foi feito. Ao terminar de colocar as pedras grandes o velho índio perguntou:
“O vaso está cheio?”
“Sim!!”
Mas o velho índio pediu para que colocassem então as pequenas pedras e estas se acomodaram entre os espaços que ainda sobraram, e mais uma vez perguntou:
“Está cheio?”
“Siiiiimmm!” Responderam.
Então o velho índio pegou a areia e junto com os curumins a depositaram no vaso. Os grãos de areia então escorreram por entre os pequenos vãos, entre as pedras grandes e pequenas que havia no vaso.
E o velho índio tornou a perguntar:“Siiiiimmmm!!!”
Então, com o auxílio dos curumins colocou a água no vaso e esta, por sua vez, penetrou entre os espaços entre as pedras grandes, pequenas e da areia que estavam no vaso e ocupou o seu espaço.
E então o velho, por mais uma vez indagou:“Está cheio?”
Não foi necessário perguntar muitas outras coisas, os curumins ali presentes logo descobriram que no vaso, além de pedras, areia e água também havia o ar, que é algo que não vemos, mas que deixou marcas de sua presença no vaso, ocupando o espaço entre todos os elementos citados até então.
Percebemos que a nossa vida é como um vaso. Necessita primeiro construir uma base sólida, formada pelas coisas que mais nos são importantes... São as pedras grandes, as prioridades e o que nos dá firmeza para caminhar.
“O que são as pedras grandes da nossa vida?”
“A família!”
“A nossa vida!”
Então devemos cuidar bem das coisas importantes para nós, que são nossa base, sempre buscando ser flexível ao caminhar, flexibilidade, como a água, para fluir e leveza como o ar, para não carregarmos o que não devemos.
Então, se a questão é leveza, prepare-se para o próximo desafio: Fechar os olhos, sentir o ar e com seus movimentos siga o mestre. O desafio está em andar por cima de vários objetos, sem cair.
Já em frente ao templo, brincamos de: pega-pega corrente. (um pegador escolhido pega outros e ambos devem ficar de mãos dadas, procurando pegar outro). Correndo somos leves como o ar, já quando corremos de mãos dadas formamos uma corrente que se move, igual à água. Depois que o último curumim foi pego nos juntamos todos bem pertinho um do outro assim como uma pedra.Depois voltamos e conversamos mais a respeito da firmeza que precisamos ter algumas vezes na vida, assim como a pedra. Também precisamos da flexibilidade da água e da leveza do ar. Assim é importante a todo o momento buscarmos o EQUILÍBRIO entre tudo isso e saber quando e como é melhor agir de cada forma.
Pra concluir a atividade fizemos uma dança circular:
"A terra, a água, o ar, na roda, na roda, roda, roda!”
"Pensando em toda esta atividade, de tudo o que fizemos, o que conversamos... O que podemos agradecer?"
"Agradeço as brincadeiras de hoje! Foi muito legal!"
"Eu agradeço pela minha família!"
"Eu agradeço pelos meus amigos!"
"Agradeço por estar aqui!"
"E você, amigo leitor, depois de viver toda esta atividade conosco... O que ficou para agradecer?"
Um comentário:
Quero participar também agradecendo por poder presenciar mesmo a distancia este trabalho que considero como a realização do sonho de tantas pessoas de bem que gostaria de fazer alguma coisa de realmente importante por todos nós e as vezes não tem oportunidade.
Desejo fortuna, alegria e coragem par que possam frutificar.
Lucilene Silveira - PVH/RO
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